Falsas Acusações Sexuais e Injustiça Legal

 


Falsas Acusações e a Ruína Masculina: A Advogada Jamily Wenceslau Explica os Riscos de Abordar Mulheres

A advogada Jamily Wenceslau, em um recente conteúdo divulgado no canal "Intelecto Artificial", aborda a crescente preocupação sobre homens que se tornam vítimas de falsas acusações criminais, utilizando a lei, muitas vezes, para vingança. A discussão central é a vulnerabilidade masculina diante de alegações, especialmente de cunho sexual, e as graves consequências que se desdobram mesmo na ausência de provas.

Wenceslau enfatiza que os bons homens estão se ferrando nas mãos de mulheres mal intencionadas e questiona por que a mulher que comete maldade não é punida, enquanto a punição é exigida para o homem.

O Caso da Academia: 15 Anos de Frequência, Uma Falsa Acusação

Um dos casos recentes narrados pela advogada ocorreu em seu próprio escritório e ilustra como uma interação benigna pode levar à ruína pessoal e financeira.

O acusado é um homem de quase 50 anos, casado, que frequentava a mesma academia há quase 15 anos. Ele foi acusado de importunação sexual por uma jovem de 16 anos, que estava na academia há menos de seis meses.

O incidente começou quando o homem, fazendo pernas, percebeu que a menina estava realizando exercícios de braço de maneira incorreta, “arrebentando com a coluna dela e com a lombar”. Ele saiu de seu aparelho por pena e foi até ela para ensinar como fazer o exercício certo.

A conversa rapidamente degringolou quando o homem perguntou sobre as tatuagens dela: "como foi que tu conseguiu sem a autorização dos teus pais?". A menina ficou com raiva, ele percebeu que havia falado algo que não devia, mas já era tarde.

Dias depois, ele foi expulso da academia. Ao questionar o que havia acontecido, a gerência da academia apenas entregou uma carta e o informou que ele não poderia mais entrar, alegando que se ele quisesse mais informações, deveria procurar a justiça.

A Falsa Acusação e o Prejuízo

O homem precisou inicialmente contratar um advogado cível para processar a academia e descobrir o motivo de sua expulsão, momento em que a academia revelou a existência de um Boletim de Ocorrência (BO) registrado pela jovem. A frase que ela alegou ter sido dita por ele no BO foi: "você é muito gostosinha, só não te pego porque você é menor, você é novinha". O homem jura nunca ter "triscado" ou feito qualquer elogio à menina.

As consequências financeiras e pessoais são severas:

  1. Dores de cabeça e insônia.
  2. Gastos com advogado cível.
  3. Gastos com advogado criminalista para lidar com a acusação de importunação sexual.
  4. Contratação de dois assistentes técnicos (incluindo um personal trainer para analisar a técnica de exercício da menina) para analisar imagens e o inquérito.
  5. Risco de arruinar o casamento, visto que ele ainda não conseguiu contar à esposa que está sofrendo uma falsa acusação de crime sexual.

O Caso de Brasília: Abordagem Cavalheiresca Resulta em Prisão Ilegal

Outro caso emblemático, que exigiu um alto investimento na defesa, ocorreu em Brasília. Um homem que estava em um encontro com uma mulher em um restaurante a levou para casa após ela ter bebido excessivamente. No restaurante, ela começou a fazer "cenas obscenas" e falar palavrões. Além disso, a mulher caiu de uma escada no local, machucando a testa e a região dos olhos.

A advogada ressalta que o erro crucial do homem foi tentar levá-la para casa; ele deveria ter chamado um Uber ou a levado a um hospital.

Ao se deparar com uma blitz, o homem parou o carro, pensando em pedir ajuda aos policiais para não ter que continuar levando a mulher. Ele abriu a porta do carro e a mulher, com as lesões visíveis, gritou: "Socorro! Socorro!". Os policiais, com fuzis, renderam o homem e o levaram preso em flagrante.

No exame de corpo de delito, a mulher alegou que as lesões foram praticadas por ele dentro do carro.

Para reverter o caso, a defesa realizou um trabalho exaustivo:

  • Foi contratado um perito médico legista para provar que as lesões eram incompatíveis com a prática dentro de um veículo.
  • Foram forçados depoimentos coercitivos de garçons do restaurante, que não queriam se envolver, mas que confirmaram que as lesões eram provenientes da queda.
  • A defesa conseguiu liberar as fotos do local e fez uma reconstituição do caso em 3D.

A força das provas foi tamanha que a própria promotora de justiça, em audiência, pediu a absolvição do acusado.

O Padrão de Acusação e a Cultura da Impunidade

A advogada Jamily Wenceslau aponta que há um padrão evidente: as mulheres estão utilizando a lei para se vingar. Isso também é corroborado em um caso em Minas Gerais, onde uma mulher abandonou o filho com o pai, mas reapareceu e, ao ter a recusa do pai em entregar o filho, ela o acusou falsamente na delegacia. A polícia, sem mandado, prendeu o homem em flagrante por abuso de autoridade.

A crítica se volta para o sistema legal e a cultura social:

  • O peso da acusação: Em situações como as descritas, "o fato dela só acusar já é levado em consideração para abrir um inquérito policial contra o homem", mesmo que a mulher não tenha provas.
  • A necessidade de recursos: Para se defender de forma eficaz, o homem precisa gastar somas consideráveis em advogados e assistentes técnicos (peritos, médicos, etc.). Se o homem não tiver condições financeiras para isso, ele estará em apuros.
  • A Cultura da Mulher Frágil: A advogada defende que a cultura da "mulher frágil, inocente e santa precisa mudar". Ela argumenta que o ser humano tem maldade no coração, independente do gênero. Se a mulher faz maldade, ela também precisa ser punida.

Wenceslau conclui que, enquanto essa cultura não mudar, os relacionamentos continuarão sendo uma disputa constante, e o homem corre o risco de ser vítima a qualquer momento.