Apocalipse, Terceiro Templo e a Volta de Cristo

 


Reflexões sobre Profecias, Dimensões e o Despertar em Tempos de Transformação

A conversa com Danusa Aras no podcast "Filhos do Todo" oferece um panorama profundo e instigante sobre as profecias, a evolução da consciência e os desafios enfrentados pela humanidade, especialmente em relação ao ano de 2025. O conteúdo convida à reflexão sobre a natureza da realidade, a importância do despertar individual e o papel do Brasil nesse cenário de transformações globais.

O Ponto de Virada de 2025 e a Transição Dimensional

Um dos pontos centrais da discussão é o ano de 2025, que Danusa, citando a teosofista Alice Bailey, descreve como um período de grandes transformações. Este ano marca o fim da Era de Peixes e o início da Era de Aquário, um evento significativo que tem o potencial de elevar a humanidade de volta à quinta dimensão (5D), a condição original antes da "queda". Paralelamente, fala-se de uma reunião centenária de uma "fraternidade" que decide sobre o futuro do planeta, conectada ao desaparecimento do Coronel Fawcett em 1925 e à abertura de um "portal".

A transição não seria universal, mas sim uma separação de "duas linhas temporais": uma para aqueles que escolhem o caminho do despertar e ascendem à 5D, e outra para aqueles que permanecem na 4D, enfrentando as consequências da "nova ordem mundial" que as "elites" buscam instaurar. Essa ideia ecoa a profecia do Cristo sobre a "separação do joio e do trigo".

A Natureza Interdimensional e o "Reino dos Céus"

Para compreender essa transição, é fundamental entender o conceito de dimensões. Danusa explica que, antes da queda, éramos seres multidimensionais, capazes de "bilocação" e cientes de que éramos consciência, não apenas o corpo. A queda nos levou a nos identificar com o corpo, aprisionados na "Matrix" dos dilemas diários.

O fenômeno ufológico, segundo informações de denunciantes como David Grusch e a congressista Ana Paulina Luna, não se refere a "extraterrestres", mas sim a seres "interdimensionais", o que remete diretamente à queda de anjos e demônios, conforme o Livro de Enoque. As dimensões são explicadas como diferentes níveis de percepção. Atualmente, na 4D, estamos limitados a quatro percepções (três espaciais e o tempo), incapazes de perceber o que está acima, enquanto seres de dimensões superiores nos percebem. Assim, a vida "extraterrestre" estaria em 5D ou acima.

O "reino dos céus" prometido por Cristo é interpretado como o retorno a essa condição de quinta dimensão, uma "Jerusalém celestial".

A Batalha das Consciências e a "Oposição"

A criação, segundo a visão apresentada, emanou do "Um" (a fonte, o "Eu Sou"), que se dividiu para criar consciências, todas co-criadoras. As "hierarquias celestes" seriam "irmãos mais velhos", primeiras emanações do "Um". No entanto, existem seres que não receberam a "centelha" divina e se opõem à humanidade, movidos pela inveja. Esses seres, referidos como a "serpente" ou o "diabo", buscam deturpar a criação e controlar a capacidade de co-criação da humanidade, manipulando o inconsciente coletivo através da "Matrix" para instaurar sua própria realidade.

A lei da atração, por exemplo, é vista como uma chave deturpada, focada no materialismo e no ego, mantendo a humanidade aprisionada. O verdadeiro ensinamento dos "grandes mestres", como Cristo, sempre foi sobre o amor, a união e a transcendência do ego, não sobre a destruição do próximo ou a segregação. A "metanoia" ou "despertar", que Cristo pregava, exige o "morrer do ego" através do autoconhecimento e da busca por informações, permitindo o "nascer de novo da água e do espírito".

Códigos e Símbolos: da Atlântida ao 666

A sabedoria ancestral e as profecias estariam codificadas para perdurar no tempo. A parábola da mulher samaritana é desvendada como um código temporal que conecta as "cinco eras" passadas desde a queda da Atlântida (Era de Leão à Era de Peixes) e a chegada da Era de Aquário, a "sétima era", que oferece a oportunidade da vida eterna.

A Atlântida é recorrentemente mencionada, com relatos de Platão e memórias da própria Danusa que descrevem sua arquitetura greco-romana, edifícios azuis e a existência de um "Paládium" com uma "chama eterna", símbolo da conexão direta com o céu. A queda da Atlântida representou a perda dessa conexão, levando à construção dos primeiros templos megalíticos como uma tentativa de religar o céu e a terra.

Outro código intrigante é o número 666. Ele é explicado não como um número inerentemente maléfico, mas como a inversão do 999, que é a assinatura do Pai/Criador na nossa realidade (exemplificado pelo carbono, com 6 prótons, 6 elétrons e 6 nêutrons, que soma 18, reduzindo a 9). O 666 seria, portanto, a assinatura do opositor, o "destruidor", um 999 invertido. Essa inversão é um tema constante nas agendas da "oposição", que demoniza símbolos para ocultar seu verdadeiro significado, como o número 13, que representa a transcendência da matéria e não o azar.

O Brasil e a Agenda Apocalíptica

Curiosamente, o Brasil é destacado como um local de convergência para grandes consciências que estão reencarnando para "fazer o bem pelo planeta", sugerindo que "algo muito grande vai acontecer por aqui". Em contrapartida, figuras históricas como Nero e Júlio César estariam reencarnadas em países como EUA e Rússia, atuando na "agenda contrária". O Brasil, com sua língua portuguesa, representaria o oposto de "Roma" (símbolo de oposição), sendo necessário elevar a frequência vibracional para contrariar essa agenda.

A agenda apocalíptica, tão discutida no Livro de Apocalipse, é vista como um plano das elites para cumprir profecias com o objetivo de soltar "as bestas", ou seja, seres aprisionados em um "limbo dimensional". A construção do Terceiro Templo em Jerusalém (sinalizado pelo nascimento de uma novilha vermelha em 2018) faria parte desse plano para ativar a libertação desses anjos caídos que não têm direito a corpos e buscam posse ou uso de tecnologias como a Inteligência Artificial (IA).

A IA é um ponto de grande preocupação, pois seus "corpos" tecnológicos poderiam ser usados por esses seres aprisionados. A capacidade do ChatGPT de "mentir" é ligada ao "pai da mentira", questionando a verdadeira natureza dessas "consciências aprisionadas" em dispositivos tecnológicos.

O Chamado ao Despertar Individual

Diante de um cenário tão complexo, o convite é para a "metanoia", o despertar do pensamento, que implica a morte do ego e a busca pelo autoconhecimento. A mensagem final é de abandonar as brigas políticas e o ódio, vibrar no amor e buscar a unidade, pois a batalha é principalmente interna, de escolhas conscientes. O despertar significa transcender as identificações com a matéria e o ego para se reconectar ao espírito e à realidade multidimensional.

A experiência pessoal de Danusa, com suas memórias da Atlântida, contatos com o "Comando dos Nove" e a capacidade de prever eventos em seu livro "Operação Gênesis" (como o "asteroide teleguiado" 3i Atlas, o 13 invertido), reforça a ideia de que há muito mais na realidade do que percebemos e que o acesso a esse conhecimento está se tornando cada vez mais vital para a humanidade.

A reflexão final é que, embora nem todos estejam prontos para acessar essas realidades, o caminho para a luz e para uma linha temporal de ascensão está aberto para aqueles que buscam o despertar, o amor e a transcendência do ego.







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